3 de julho de 2010

Bem que nós avisamos!

Há algumas semanas atrás nós aqui do Acto Semanal “noticiamos” que por questões políticas o estádio do Morumbi estava na iminência de não receber a partida de abertura da Copa do Mundo 2014 e talvez nenhuma outra. Nossas suspeitas foram comprovadas. Nota publicada no site da CBF (entidade máxima do futebol brasileiro) confirmou que o estádio do São Paulo não faz mais parte dos planos para 2014.

De acordo com a entidade o Comitê Organizador Local da Copa de 2014 não recebeu do Comitê da Cidade de São Paulo as garantias financeiras do projeto que havia sido aprovado pela FIFA. Tal divergência ocorreu porque para a FIFA o projeto para ser aceito e aprovado deveria ser completo, acatar todas suas exigências e ter um custo médio em torno de R$ 630 milhões. O São Paulo Futebol Clube (time dono do estádio) apostou em um plano mais simples, com custo médio de R$ 265. Porém, o Comitê Local informou que não vai analisar o novo projeto.

Por outro lado o ministro dos Esportes, Orlando Silva, disse que São Paulo, a maior cidade do país, não está fora do Mundial. De acordo com ele será aguardado a reação do comitê paulista sobre o assunto para aí sim saber-se qual será o papel da cidade em 2014. Mas de nada adianta as intenções desse comitê se não tiver o aval do Ricardo Teixeira (presidente da CBF) e da FIFA que analisarão o projeto.

Já o presidente da CBF afirmou que o que o São Paulo apresentou foram garantias financeiras de um outro projeto, não aquele aprovado pela FIFA. Por isso o Morumbi não faz mais parte da Copa de 2014. Em sua justificativa o cartola afirmou que passou a fase de análise de projetos e consequentemente o São Paulo não tem mais chances de apresentar um novo projeto. Porém mostrou-se aberto a avaliar novos planos de arenas paulistas.

Tais opções seriam o estádio de Pirituba e o do Palmeiras. De acordo com o prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, Prefeitura analisa um meio de viabilizar um estádio multiuso na região de Pirituba (zona norte), mas ele disse que o local só deveria ficar pronto em 2020. E com o do Palmeiras pode ocorre com o estádio palmeirense o mesmo que ocorreu com o são paulino. Isso porque Luiz Gonzaga Belluzzo, dirigente do Palmeiras, e o Ricardo Teixeira são cartolas rivais em decorrência de disputas por poder no Clube dos 13. Correndo por fora está o presidente do Corinthians: Andres Sanchez. O presidente alvinegro pleiteia a construção de um novo estádio para seu time. Como ponto a seu favor soma-se sua boa e grande “reputação” (decorrente de influência política) no futebol brasileiro.

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